Resenha: As Aventuras de Hans Standen

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Hans Staden nasceu na Alemanha e percorreu todo o mundo, passou por várias aventuras com as navegações daquela época (1547). Da Alemanha ele foi para Portugal e acabou chegando ao Brasil no navio do Capitão Penteado. Quando chegaram ao Brasil, encontrou os índios revoltados com a escravidão, passou por vários apuros e voltou para Lisboa. Uma outra viagem ao Peru, por causa de um naufrágio ele acabou pisando novamente no Brasil e encontraram três tribos indígenas, os tupiniquins que eram aliados dos portugueses, os carijós, e os tupinambás, que eram aliados dos franceses e carnívoros. Hans ficou por lá trabalhando para o governador até que foi atacado pelos Tupinambás, e os Tupiniquins tentaram ajuda-lo, mas não conseguiram, eles amarraram Hans e exibiram-no aos outros, debochando. Hans tentou convencer os Tupinambás que ele era alemão e amigo, mas não adiantou, eles estavam decididos a comer Hans para se vingar dos portugueses. Algumas coisas aconteceram que atrapalharam os índios de jantarem Hans, como quando ele rezou a oração do Pai Nosso e choveu na mesma hora, os índios tiveram medo do Deus de Hans.  O alemão se aproveita disso para tentar convencer os índios a não serem canibais. Os índios o entregam a outros índios e falam do medo que tem do Deus de Hans, e que é melhor não mexer com ele. Para surpresa Hans passa ser tratado como amigo, mas quando aparece um navio francês Hans convence o índio Abati-poçanga que tem parentes na tripulação e vai embora para França e depois para Alemanha, aliviado de não ter sido devorado. A história de Hans virou um livro.
 
Eu gostei muito desse livro, fiquei um tempão lendo e relendo porque a historia é verdadeira e muito envolvente, fiquei tenso pensando que Hans ia ser devorado, depois me deu vontade brincar de índio e fiz até arco e flecha, e também fiquei desenhando cenas do livro, até hoje sempre olho pra matar saudade.